A palavra essencial nesse período de pandemia é compaixão. Compaixão significa ter sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal do outro, ter colaboração espiritual na infelicidade alheia que suscita num impulso altruísta de ternura para com o sofredor.
Mas por que essa palavra com um significado tão profundo é tão importante em um momento como esse? Primeiramente, é fundamental entender que para se ter compaixão é necessário se por no lugar no outro. Aquele velho ditado, “não faça para o outro o que você não gostaria que fizessem para você”.
Trata o outro como você gostaria de ser tratado. No entanto, no momento de pandemia, os ânimos estão todos exaltados. E, muitas vezes, as pessoas não tratam da melhor maneira aqueles que estão ali só para ajudá-los.
Os trabalhadores que estão na linha de frente no combate ao coronavírus também são seres humanos e merecem todo o respeito. Eles estão passando por uma situação que não foram treinados, fora de qualquer protocolo, um vírus desconhecido, que o mundo todo tenta entender.
Então deveria ser compreensível que falhas, hesitações e medos podem ocorrer, diante de tamanha pressão e sobrecarga de trabalho. Mas ao invés de serem rebatidos com pedras, deveriam ser devolvidos com compaixão, com gratidão.
Aos profissionais da saúde, da segurança e de todas as áreas que lutam dia a dia no enfrentamento ao coronavírus, colocando em risco as suas próprias vidas, a nossa gratidão. Que quando essa pandemia passar, vocês sejam lembrados como os heróis que venceram a guerra e sejam saudados pelo seu povo por toda a força e dedicação.