fbpx

INTOLERÂNCIA RACIAL E RELIGIOSA

Na última terça-feira (21), foi comemorado Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé e o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. Em Itajaí, a data foi marcada por um evento realizado no auditório da OAB Subseção de Itajaí, pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento da Comunidade Negra de Itajaí (Conegi), em parceria com a Secretaria de Promoção da Cidadania e Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB de Itajaí.

A sócia fundadora da Associação de Cultura e Tradições de Matriz Africana -Ojinjé, de Navegantes, Mãe Cristina, foi uma das palestrantes no evento e debateu sobre a vivência, racismo e intolerância religiosa, sob a ótica da nova Lei Federal n. 14.519/2023, que Institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março, juntamente com o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, proclamado pela ONU. 

Para ela, que luta já um tempo pela criação de Conselho Municipal que represente a comunidade negra em Navegantes, a divulgação da nova lei é de grande importância para a Comunidade de Terreiro, que sofre muita intolerância racial e religiosa no país.  

O desafio que traz a nova lei é fazer com que um país com forte cunho no cristianismo entender que as pessoas não precisam concordar com alguma coisa, mas têm o dever de respeitá-la. As religiões de matriz africana fazem parte da cultura e tradição do país. Um país feito por gente negra e parda, que possui 54% da população negra. Os nossos afro-descendentes merecem respeito, assim como a população de descentes de europeus, índios, asiáticos, nessa mistura única e fascinante que é o Brasil.  


ATENÇÃO: Você não pode copiar o conteúdo
Direitos reservados ao Jornal nos Bairros