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PREFEITOS DA AMFRI RECEBEM SECRETÁRIA DO ESTADO DE SAÚDE CARMEM ZANOTTO

A Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, esteve na sede da AMFRI nesta segunda-feira (3), para reunião com os prefeitos, vices prefeitos e secretários de saúde dos municípios que fazem parte da Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (AMFRI). O objetivo foi avaliar a situação da pandemia da Covid-19 na região e tratar sobre ações de enfrentamento à doença na região. Os deputados estaduais Ana Paula da Silva e Onir Mocellin estiveram presentes na reunião.

O presidente da AMFRI e prefeito de Porto Belo, Emerson Stein, destacou a reunião como positiva, considerando a importância de apresentar as necessidades dos municípios da região ao Governo do Estado. “nós apresentamos nossas demandas. Faremos um documento para a Secretária de Saúde, com todas as demandas do Hospital Marieta, Ruth Cardoso e demais hospitais da nossa região, além do Hospital Santa Inês, para que possamos reabrir e dar suporte para as demandas de COVID-19 e outras demandas como cirurgias de médio porte, para dar vazão para outras unidades hospitalares”, pontua, agradecendo ainda a prontidão da secretária em atender a região.

No encontro, a Secretária Carmen abordou temas como vacinação, abertura de novos leitos, qualificação constante dos profissionais de saúde e reforço das atividades administrativas das Secretarias Municipais de Saúde.

“Vim para ajudar, para cumprir uma missão em Santa Catarina. Temos uma boa notícia, com a chegada de mais de 250 mil doses de vacina, completando então a imunização de idosos de 60 anos ou mais e trabalhadores de saúde. Faço um apelo para que reforcem as atividades administrativas nas secretarias de saúde, na digitalização, no sentido de alimentar o sistema para realizar cobertura adequada dos registros da imunização ao Ministério da Saúde. Nós temos muito mais vacinas aplicadas, em ambas as doses, do que aparece no banco de dados do Ministério da Saúde”, destaca.

A Secretária ainda afirma que na próxima semana inicia o maior desafio, segundo ela, de começar a vacinar as pessoas com comorbidades. “Alguns grupos já estão bem definidos e fica mais fácil de localizá-los, como as pessoas dependente de hemodiálise. Eles não serão vacinados nos municípios de origem, mas sim nas clínicas de hemodiálise, e desta forma conseguimos abranger 100% dessa população. Os transplantados também têm a listagem dessa população em Santa Catarina, assim como as pessoas com síndrome de down de 18 anos ou mais. Mas, quando entrarmos na outra parte, de cardiopatias e pneumopatias, o cidadão precisará comprovar mediante atestado, ou outro documento, que reafirme que tem a patologia”, ressalta Carmen, garantindo ainda que a Secretaria do Estado emitirá uma nota técnica com as instruções.

Por último, Carmen destacou a necessidade de manter as estruturas de leitos abertas, mesmo depois da taxa de ocupação diminuir. “Não podemos desestruturar esses espaços. Pelo contrário, temos que qualificar os profissionais e iniciar o planejamento no que podemos fazer para avançar no enfrentamento à covid-19”, finaliza.


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