Neste sábado (5), será realizado o evento de encerramento da Semana do Meio Ambiente, em Navegantes. O superintendente do Instituto Ambiental de Navegantes, Marcos Zaleski de Matos, está de parabéns por todo o trabalho que vem realizando e pelos projetos que ainda irá colocar em andamento.
Como o Programa de Proteção de Animais Silvestres, que está fazendo a população reconhecer como parte do nosso meio ambiente as aves nativas como a coruja-buraqueira e a respeitar as aves migratórias que depositam seus ovos na Ilhota do Gravatá.
Destaque também para o projeto de recuperação da Praia do Gravatá e o projeto para plantio inicial de mil pés de quaresmeiras por toda a cidade. Além dos projetos de médio prazo na área da coleta seletiva e reciclagem.
Queremos ver a nossa cidade assim, preservada, bonita, limpa, em harmonia com a flora e a fauna. No entanto, no meio de tanto programas e projetos em prol do meio ambiente, há um contraste. Um contraste feio, que nos envergonha, que nos indigna. O lixo.
Lixo esse descartado de maneira incorreta por parte de uma população que não sabe viver em harmonia com as demais pessoas. Sujando a cidade, tornando-a feia e de aspecto desagradável – que, aliás, agrada só rato, barata e mosquito da dengue. Isso que o município já assumiu um compromisso que não era seu de recolher entulhos, além de atuar, diariamente, na limpeza urbana. Porém, nem assim, os porcalhões de plantão dão folga. A prefeitura recolhe o entulho em uma semana e na outra já está tudo sujo novamente.
Triste pensar que, daqui a pouco, embaixo de um pé de quaresmeira irá ter um punhado de lixo. Enquanto há moradores que se unem para implantar energia solar, coleta seletiva, reutilização da água da chuva, há outros que esperam o primeiro terreno baldio que acharem para jogar o seu lixo.
E se as nossas esperanças estão na nova geração, como que uma criança vai assimilar uma informação, se a professora na escola ensina o descarte correto dos resíduos sólidos e os pais, ao buscarem essa mesma criança na escola, descarte uma garrafa pet, por exemplo, no primeiro terreno que encontra? Há muito ainda o que evoluir.