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BRASIL, PAÍS DOS VALORES INVERTIDOS

Na última semana, uma polêmica envolvendo a atriz Klara Castanho  virou o assunto do momento. A atriz entregou legalmente um filho à adoção e foi vítima de vazamento de informações,  por parte de uma profissional da saúde que deveria zelar pela defesa dos direitos dos seus pacientes, mas se mostrou totalmente sem ética.

Entretanto, ao invés de ser acalentada, a atriz é quem foi alvo de inúmeras críticas pela “tribunal cibernético*, que julga e condena, em nome da moral e do bom costume, mesmo quando a pessoa fez tudo dentro da lei.

A entrega Voluntária  para a adoção é um procedimento legal assistido pelas varas da infancia, que garante o direito de toda mulher que, por algum motivo não possa ficar com a criança, que a entregue para a adoção. A criança será encaminhada para pretendentes devidamente cadastrados no Sistema Nacional de Adoção, garantindo o bem estar da criança.

Afinal, a única coisa positiva nesse lamentável episódio de violação do direito de uma mulher foi trazer à tona  a discussao sobre esse procedimento legal ainda tão pouco conhecido, o que faz com que muitas mulheres tenham que optar por práticas mais dolorosas, como o aborto e o abandono. Vale ressaltar que a forma que o bebê foi concebido é os motivos que levaram Kiara a não ficar com a criança só dizem respeito a ela. O que tem que se considerar é que ela fez tudo dentro da lei, ainda possibilitando que uma família seja formada por meio da adoção.

Mas a sociedade a condenou. E não condenou blogueiras e influenciadoras como Sarah Poncio, que utilizou de meios ilegais para ficar com uma criança. Ela sim foi consolada. Eita país contraditório…


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