AEROPORTO DE NAVEGANTES SEGUE SENDO O 2º DO ESTADO EM MOVIMENTAÇÃO

Apesar da alta, projeto que contempla uma pista exclusiva para cargas no terminal permanece sem previsão

Os aeroportos de Santa Catarina registraram uma movimentação de 7,3 milhões de passageiros em 2023. O número representa um crescimento de 18,64% em relação ao ano de 2022 e o destaque foi o crescimento de 143,19% de passageiros em voos internacionais em relação ao ano anterior. Os dados foram obtidos pela Gerência de Aeroportos, da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e às administrações dos aeroportos.

No quadro geral, o Aeroporto de Florianópolis segue sendo o mais movimentado do estado com 3,9 milhões de passageiros. Navegantes vem em segundo, com 2,2 milhões. Atrás ficam os aeroportos de Chapecó com 600 mil, Joinville com 436 mil, Jaguaruna com 133 mil e Correia Pinto com 25 mil.

 “Santa Catarina é o melhor estado do Brasil para fazer turismo, para vir fechar negócios e até para investir na criação de uma nova empresa. É por isso que precisamos ter uma infraestrutura cada vez melhor para nossos aeroportos, inclusive os que são regionais”, disse o governador Jorginho Mello.

Nada da segunda pista

E por falar em infraestrutura, o projeto de uma segunda pista no Aeroporto de Navegantes continua sem previsão. A última atualização foi no dia 19 de dezembro, quando uma comitiva catarinense se reuniu, em Brasília, com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para pedir o reajuste no contrato da concessionária CCR Aeroportos, para que o projeto seja executado.

Santa Catarina tenta tirar o projeto do papel desde 2013, quando foi editado o Plano Diretor do aeródromo. A ideia é que a nova pista seja voltada para cargas, deixando a pista atual apenas para transporte de passageiros.

Segundo o governador, a empresa já apresentou um projeto e entendeu a necessidade da nova pista para o desenvolvimento de toda uma cadeia logística. Entretanto, para isso, é necessário um reequilíbrio contratual por parte do Governo Federal. Na ocasião, o ministro solicitou, com urgência, estudos técnicos que comprovem a necessidade da obra.