De acordo com levantamento feito pela Fecomércio/SC, apenas 7% dos empresários não precisou remarcar ou cancelar seus eventos
Segundo levantamento feito com empresários do setor de eventos em SC realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC), apenas 7% não teve que realizar adiamentos ou cancelamentos devido à pandemia de Coronavírus. A estimativa do impacto financeiro da não realização destes eventos pode chegar a R$ 23 milhões.
Entre os empresários que conseguiram negociar o adiamento dos seus eventos, 47% remarcaram para o próximo semestre, enquanto 19% realizarão quando forem permitidos. Já 22% não estabeleceu nova data e 11% serão realizados apenas no ano que vem.
Segundo a Medida Provisória 984, o prestador de serviços ou empresa não será obrigado a reembolsar os valores pagos pelo consumidor desde que garantam a remarcação; disponibilizem crédito para na compra de outros eventos; ou mediante acordo formalizado com o consumidor.
“Para evitar o efeito cascata nesse mercado o empresário deve optar pelo reagendamento do evento quando possível, negociar prazo de pagamento de financiamento, flexibilizar contratos com parceiros e manter o networking ativo. É hora de repensar custos fixos, utilizar tecnologia como aliada, e ter um planejamento bem estruturado para sobreviver em tempos de recessão”, ressaltou o presidente da Fecomércio/SC, Bruno Breithaupt.
Situação dos empregados
Durante este período, 24% das empresas teve que realizar demissões ou suspensões dos contratos de trabalho. Outras 24% concederam férias individuais e 18% reduziu a jornada de trabalho com diminuição do salário.
“Com eventos cancelados e adiados, as perdas financeiras estimadas por estes empresários foram muito elevadas e, em decorrência, algumas demissões foram inevitáveis”, destacou a entidade.