Com decisão do governo federal, todo o território catarinense é considerado de transmissão comunitária
O governo do Estado confirmou na manhã deste sábado (21) que o número de casos de Coronavírus subiu para 51 em Santa Catarina. Houve um aumento de 11 casos desde o último boletim, apresentado na noite desta sexta-feira (20). “E é bem provável que neste exato momento o número seja maior porque a todo momento estamos recebendo atualização dos laboratórios”, disse o governador Carlos Moisés da Silva.
Com a atualização, dois novos municípios entraram na lista: Jaguaruna e Gravatal, no Sul do Estado. Há casos registrados em Florianópolis (10), Braço do Norte (6), Tubarão (6), Criciúma (6), Balneário Camboriú (6), Joinville (4), Rancho Queimado (2), Imbituba (2), Chapecó (2), Jaguaruna (1), Jaraguá do Sul (1), São José (1), Itajaí (1), Navegantes (1), Pomerode (1) e Gravatal (1).
“É natural que o número cresça. O movimento de isolamento é para diminuir a curva de aumento. […] O governo federal estabeleceu que todo o território nacional tem transmissão comunitária. Antes era somente a região Sul do Estado, mas hoje todo o território catarinense é considerado de transmissão comunitária”, afirmou o secretário de Saúde, Helton de Souza Zeferino.
Helton de Souza Zeferino.
Segundo Zeferino, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) está atendendo o aumento da demanda de testes no Estado. O órgão está organizando novos turnos de trabalho e um laboratório particular deve auxiliar o poder público.
Na quinta-feira (19), a Secretaria de Saúde implantou um novo critério para testes da doença, atingindo um público “mais aleatório”. O Estado tem recebido kits para testar o Coronavírus via governo federal.
Impactos econômicos
O governo do Estado divulgou novas medidas para reduzir o impacto financeiro em famílias carentes. As tarifas de energia elétrica de março e abril das famílias de baixa renda poderão ser parceladas em até 12 vezes a partir de maio. Serão 36 mil famílias beneficiadas. Nesta semana, o Executivo já tinha editado ação semelhante com a tarifa de água.
Além disso, o Estado ainda negocia com as indústrias a melhor forma de manter a produção. Nós estabelecemos uma métrica de 50% de trabalhadores nas indústrias em regiões de transmissão local, disse Moisés, mas ela não se adapta a todas as unidades. Segundo ele, é preciso ajustar as regras principalmente em agroindústrias, que envolvem grande número de trabalhadores e produção de itens essenciais.
O governo estuda ainda os efeitos do decreto de calamidade pública aprovado pela Assembleia Legislativa. Para Moisés, o decreto vai “nos facilitar na questão financeira e de dar respostas orçamentárias” ao problema. Segundo ele, o Estado deve realizar movimentos em breve para remanejamento financeiro já que haverá aumento da demanda de recursos.
Mensagem
Ao fim da coletiva, Zeferino enviou uma mensagem aos profissionais de saúde. “Não esmoreçam. Todos os dias nós nos reunimos e pensamos em ações. Estamos planejando o envio de insumos no momento certo. Os senhores e as senhoras têm uma capacidade de trabalho que é elogiável em todos os níveis”, disse.
“Não há profissional mais ou menos importante. Todos envolvidos no processo são importantes. O olhar do Estado está sobre todos os profissionais da saúde. Que possamos sair fortalecidos e que Deus nos proteja nesse momento. Acreditamos muito em cada um dos senhores e das senhoras”, afirmou.
E os presos com HIV, tuberculose, cancer etc… deveriam ser estudados certos casos para progredir de regime e até mesmo terem soltura imediata, já q as instituições carcerárias são precárias em todos os aspectos .
Um preso infectado dissemina rapidamente para todos e imaginem a pandemia alastrada em UTIs em hospitais q mal atendem a população.
Isso será um caus.