Ex-Prefeito Cirino Adolfo Cabral criou há 62 anos a lei que rebatizava o nome do povoado devoto de São Domingos de Gusmão.
Nessa terça-feira (13), faz 62 anos que o ex-prefeito Cirino Adolfo Cabral publicou a Lei n º 11 de 13 de maio de 1963, que criou o bairro São Domingos. “O lugar “Saco Grande”, já há tempos denominado São Domingos, escolha popular, fica por esta lei denominado de bairro São Domingos, perímetro urbano”.
De acorro com pesquisas da senhora Didymea Lazzares de Oliveira, “Saco Grande” era o nome de São Domingos até a publicação da lei, nome dado devido à curva que o Rio Itajaí-açú apresentava naquelas imediações.
Umas das primeiras famílias do bairro foram os Cardoso, Reis, Leal, Ramos, Borges, Zimmermann, Batista e Claudino.
Destaque para a plantação de mandioca, que servia de alimentação básica e auxiliava a economia do povoado, como os engenhos de farinha de mandioca de Jose Laurinda, Felício Hostim Junior e dona Henriqueta.

A primeira capela começou a ser construída em 1947 e seria dedicada a São Domingos de Gusmão. O terreno foi doado pelo casal Eduardo Leal e Paula. A capela foi inaugurada em 08 de agosto de 1950. A imagem do padroeiro foi doação dos tripulantes do barco “Triunfo” e Sr. Hipólito Borba doou a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Pe. Gilberto Luiz Gonzaga tornou-se o primeiro padre que assumiu os cuidados pastorais da capela, que funcionou até a construção da nova capela, com a pedra fundamental abençoada em 08 de agosto de 1993.
Atualmente, o bairro São Domingos conta com uma escola estadual e cinco creches/escolas municipais, é sede do Fórum da Comarca de Navegantes, abriga o Hospital Municipal e possui um dos maiores colégios eleitorais do município, sendo também um dos bairros de referência na construção naval em Navegantes.