Levantamento aponta que regiões mais críticas estão concentradas em seis bairros do município.
A Secretaria Municipal de Saúde de Navegantes concluiu o primeiro LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti) de 2025, realizado entre os dias 27 de janeiro e 14 de fevereiro. O estudo aponta que os bairros Nossa Senhora das Graças, Machados, Volta Grande, Centro, São Pedro e localidade de Porto das Balsas apresentam os maiores índices de infestação.
Outras áreas, como Gravatá e Pedreiras, apresentaram médio risco, enquanto os bairros Hugo de Almeida, Escalvado, Porto Escalvado, Areias, São Domingos 1, São Domingos 2, Meia Praia e São Paulo foram classificados como de baixo risco de infestação.
Apesar das diferenças entre os bairros, Navegantes continua sendo considerada infestada pelo Aedes aegypti.
Prevenção
De acordo com a definição dos órgãos de saúde, uma cidade é considerada infestada quando há uma presença constante e significativa de larvas, pupas ou exemplares adultos do mosquito, o que favorece a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. “O cenário exige medidas urgentes de prevenção, principalmente diante do aumento das chuvas e das temperaturas elevadas, fatores que favorecem o ciclo de vida do inseto”, alerta a gerente de Vigilância Ambiental do município, Diane Assunção.
O levantamento do LIRAa é realizado por meio de uma metodologia que divide o município em estratos, levando em consideração critérios geográficos, densidade populacional e características urbanísticas. Em seguida, agentes de controle de endemias selecionam uma amostra representativa de imóveis dentro de cada estrato e realizam inspeções para identificar criadouros do mosquito. As larvas encontradas são coletadas e enviadas para análise laboratorial, permitindo a confirmação da presença do Aedes aegypti e a classificação do risco de infestação.
“É essencial que todos se engajem na luta contra a dengue. Reforçamos a importância da prevenção e pedimos a colaboração da população para eliminar criadouros, evitando o acúmulo de água parada em recipientes como vasos, pneus e caixas d’água”, reforça Diane.