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ESCOLHA PROFISSIONAL

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL DE SANTA CATARINA – SECCIONAL NAVEGANTES – SC

Texto: Acadêmica Professora Vilma Rebello Mafra, cadeira n. 14

É inestimável a função do orientador profissional em seu trabalho com concluintes do ensino médio por envolver irradiações com o ambiente social tanto da própria escola quanto do entorno em que vive.

Em algumas pesquisas realizadas tanto em instituição privada como pública, percebeu-se através de entrevistas com professores, orientadores educacionais e questionários com alunos do último ano do ensino médio, onde se levou em conta a imagem de trabalho que os estudantes têm, a escolarização e o gênero; os quais, são fatores determinantes para a construção de projetos futuros.

Houve considerações diversas na expectativa do futuro profissional: para alunos da escola privada, o ingresso nas universidades é condição determinante na conquista das melhores vagas; para alunos das escolas públicas, enfatizou-se que a escolha de uma profissão é determinada pela garantia de sobrevivência, já que as necessidades essenciais precisam ser resguardadas antes mesmo da “força do desejo”, suprimindo de plano essa possibilidade de vislumbrar carreiras de mais capital cultural.

Retomando a contextualização dos territórios que habitam os estudantes, é emergente correlacionar o desejo ideal ao real mas sem amputar com sentenças negativas que impeçam sonhar com um projeto profissional reservado aos privilegiados.


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