MENINA DE 3 ANOS LUTA PELA VIDA EM NAVEGANTES

Sophia da Silveira foi diagnosticada com um tumor cerebral entre os nervos ópticos e precisa de uma cirurgia com urgência

A família da pequena Sophia da Silveira, de três anos de idade, que mora em Navegantes, está correndo contra o tempo para poder obter o dinheiro necessário para uma cirurgia de urgência que a menina precisa realizar. Em 19 de maio de 2021, ela foi diagnosticada com “Astrocitoma baixo grau maligno”, um tumor cerebral, de 7 cm, entre os nervos ópticos, que acabou obstruindo a passagem do líquido que vai para a medula, gerando hidrocefalia.

Segundo a mãe, foi realizada uma cirurgia de emergência para colocar a válvula DVP e um ano de quimioterapia. O tumor chegou a dar uma diminuída, mas quando completou um ano sem precisar tomar a medicação, o tumor voltou a crescer. Agora ela está no último ciclo de quimioterapia via oral.

Nesse ano, a válvula DVP começou a apresentar complicações, o organismo de Sophia não está absorvendo bem e a sua barriga está acumulando líquido, o que faz com que ela precise ir, constantemente, ao hospital, para fazer a retirada de cerca de 3 litros de líquido da barriga, causando risco de infecção.

De acordo com a mãe, a cirurgia não pode ser realizada no hospital infantil de Joinville, onde ela faz o tratamento, pelo Sistema Único de Saúde – SUS, porque não possui a aparelhagem necessária, por se tratar de um procedimento em local muito delicado. Foi então realizada uma consulta com médico particular em São Paulo (SP).

“O médico neurocirurgião, Dr. Sergio Carvalho, nos deu esperança, para poder realizar a cirurgia parcial de retirada do tumor”, explicou. “Esse médico nos encaminhou pelo SUS para o Hospital Graac, em SP, com um relatório médico que nós deixou sem chão, o tumor acabou crescendo ainda mais e está em 7.8cm x 5.0cm x 6.0 cm, comprimindo o nervo óptico, o terceiro ventrículo e o tronco encefálico. A cirurgia tem que ser realizada com urgência, correndo risco de morte se não realizar o procedimento”.

Porém, no Hospital Graac, pelo, SUS, há uma fila de espera de 30 a 40 crianças. Já no particular, os valores são muito altos e a família não tem condições de arcar com os gastos (R$ 360 mil só a cirurgia).

“Somente esse médico disse que sim, seria possível a cirurgia, e nos deu esperanças, pois já fomos em tantos médicos. Iremos para SP, na consulta que conseguimos, para uma avaliação ambulatorial sobre essa nova quimioterapia que surgiu para ela tomar e, quem sabe, ganhamos tempo para adquirir o valor da cirurgia, que para Deus nada é impossível”, finalizou a mãe.

Vale ressaltar que a família conta com o apoio da Casa Biel, em Itajaí. Crianças em tratamento oncológico podem ser orientadas gratuitamente no local.