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UM TAPA NA CARA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Toda forma de expressão é livre, mas sem comprometer a formalidade dentro das instituições

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, nessa semana, as leis dos Municípios de Navegantes (SC) e Rondonópolis (MT) que proibiram o uso de linguagem neutra em seus territórios. Segundo o relator, a Constituição Federal prevê que compete à União legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional, A decisão se deu devido a ações movidas pela Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas.

Resumidamente, a lei municipal está sobrepondo a lei nacional, o que é compreensível a inconstitucionalidade. No entanto, a “Linguagem Neutra” também não está se sobrepondo à língua portuguesa?

Toda forma de expressão é livre, mas sem comprometer a formalidade dentro das instituições. A língua portuguesa é clara, quando uma pessoa fala “Bom dia a todos”, está se referindo a todas as pessoas presentes. Mas aí, em seus discursos, para “agradar” a homens e a mulheres, muitos políticos começaram a empregar “Bom dia a todos e a todas. Isso já foi uma forma contrária ao que sempre aprendemos na escola na disciplina de língua portuguesa. E agora, não bastasse o todos e todas, mais uma vez, dão um tapa na cara do português para abrir espaço para o “Bom dia a todEs”.  

Concordamos que novas palavras surgem, por exemplo, para novas tecnologias, no entanto, não se muda o que já é ensinado nas escolas há mais de 800 anos. E essa contrariedade à língua portuguesa não vem de hoje. Dilma Rousseff “teimava” em utilizar a palavra “presidenta” para se referir a ela mesma, ignorando que a palavra presidente se trata de um substantivo comum de dois gêneros.

Defendemos sempre a boa escrita e o bom português.


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