“Período de chuvas demanda precauções adicionais contra a dengue”. A colocação é da enfermeira Silvania Meira, responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes.
Segundo a profissional “com as chuvas frequentes, a população precisa redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença. Mesmo com um simples contato com a água, os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem eclodir, transformando-se em mosquitos adultos em apenas 5 a 8 dias, representando uma ameaça à saúde pública. Caso infectados com o vírus, esses mosquitos têm o potencial de disseminar a doença. A fêmea deposita seus ovos nas bordas de reservatórios de água, como caixas, baldes, potes e garrafas. Com o aumento das chuvas, cresce o risco de os ovos entrarem em contato com a água e eclodirem”.
A enfermeira observa que a melhor forma de prevenção é eliminar qualquer água parada que possa se tornar um criadouro do mosquito. Manter uma limpeza frequente dos imóveis e das caixas d’água é crucial, assim como evitar o acúmulo de água em pneus, vasos de plantas, garrafas ou qualquer outro recipiente, independentemente do tamanho, que possa permitir a reprodução do mosquito. “Intensificar o uso de repelentes e optar por roupas que minimizem a exposição da pele também são medidas importantes para prevenir as picadas do mosquito”.
Em casos de suspeita de dengue, que incluem sintomas como febre alta, dores musculares intensas, dor de cabeça, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo, é fundamental procurar uma Unidade de Saúde para avaliação e diagnóstico adequados.
