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COLUNA: UM TAPA NA CARA

Por Wilmar Wurmath
wilmarwurmath@hotmail.com

Quem faz mais pelo mundo, um tapa nas costas ou um tapa na cara?

“Nunca neste país” foi tão necessário o tapa na cara, e não com nossas mãos, mas da mão do amigo, porque os tapas dos inimigos, não doem.

Enquanto nós, 98% da sociedade civil, nos divertimos, fazendo piadas engraçadas dos políticos, eles se divertem com o roubo de bilhões nossos. Até parece que pagam humoristas, e quanto mais piadas de si mesmos, mais distraídos estamos. É uma “divina comedia”.

Pão e vinho de santa ceia, porém um pão seco para nós, o vinho gran cru para eles. “Engraçado seria se fosse irreal, mas é real e trágico”.

Como nos faltam esperanças; como nos faltam planos e projetos de viver; como nos faltam sonhos; como nos falta o poder, não ariscamos o querer. Deixamos nas mãos públicas nosso poder. Um poder a qual é o maior bem

que temos, pois sem ele, somos fracos fracassados.

NÃO EXISTEM LEIS QUE AUTORIZAM A LIBERDADE, TODAS PROÍBEM E TIRAM A LIBERDADE.

Já não possuímos mais nossa propriedade privada livre. Tudo o que sonhamos, pode ou não receber o carimbo da área pública.  Mas a área pública se sente pretensiosa e arrogante o suficiente de achar que consegue atender todos nossos sonhos. Toda literatura da humanidade não o conseguiu. Nenhum império, nenhum reinado, nenhuma ditadura, nenhum exército, nenhuma lei, nenhum castigo conseguiram realizar sequer um sonho de apenas uma pessoa, apenas a pessoa mesma consegue realizar seus sonhos. O quanto ainda não está proibido por lei? O tanto que interessa e favorece a área pública. O trabalho.

E a diversão continua. Presenciamos pessoas extremamente desesperadas, misturarem o chorar e rir para suportar a dor. Como tem hoje, pessoas em extremas dificuldades, se ocupando em repassar deboches sobre essa “comédia política. Já com a corda no pescoço gritam, mas os que os ouvem chegarão lá somente mais tarde, tarde demais. Típico de uma sociedade desarmada de poder, poder que passamos num apertar de dedo na tecla eleitoral. Essa tecla, numa sociedade livre, deveria acender a luz, mas não, essa tecla é um apagar de luz, deixando toda a sociedade no escuro, e nesta escuridão os ladrões agem impunes.

Um enorme e instantâneo clarão de luz acordou metade da população,

mas ainda não o suficiente para vencer as pregações enganosas de séculos. E assim, como o efeito da aspirina, a febre tinha passado, mas a doença retornou e a morfina será necessária, até encontramos o remédio exterminador dos grandes parasitas empobrecedores das sociedades.

wilmarwurmath@hotmail.com


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