Pesquisas inéditas encomendas pelo Sinduscon vão auxiliar onde e como investir nesse quente mercado.
O mercado da construção civil no litoral de Santa Catarina é um dos que mais cresce no país em valorização imobiliária e entender o setor é fundamental para quem busca investir. O Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Foz do Rio Itajaí (Sinduscon) irá realizar um ciclo de pesquisas para monitorar o mercado da construção civil em Itajaí, Navegantes, Penha e Balneário Piçarras. As pesquisas serão trimestrais e têm como meta auxiliar onde e como investir nesse quente mercado.
As pesquisas devem monitorar o mercado e dar um panorama completo do setor nas quatro cidades, auxiliando na definição de estratégias para o setor. Os resultados, lançados a cada três meses, devem apresentar dados importantes sobre volume de vendas, lançamentos, metragem em construção e oferta final.
Com os indicadores em mãos, o empresário do setor pode mapear as áreas de maior interesse dos compradores e investidores dentro da zona urbana dos quatro municípios. O universo da pesquisa leva em consideração todos os empreendimentos imobiliários verticais residenciais ou comerciais com unidades ainda em oferta.
Para Guilherme Werner, sócio consultor da Brain Inteligência Estratégica, contratada para desenvolver a pesquisa, os resultados poderão embasar decisões mais assertivas, com números sólidos. “Com a pesquisa, também será possível identificar tipologias menos estocadas e precificação que tem tido maior liquidez”, pontua Werner.
Pesquisa é inédita em Navegantes
De acordo com a vice-presidente do Sinduscon da Foz do Rio Itajaí em Navegantes, Jamile Vargas, é a primeira vez na história que Navegantes será incluída em uma pesquisa sobre a construção civil.
Já o vice-presidente do sindicato em Balneário Piçarras, James Ramos, explica que tanto Balneário Piçarras quanto Penha são mercados que, até pouco tempo, tinham uma indústria imobiliária que poderia ser chamada de “júnior”, mas que vem ganhando cada vez mais destaque na economia local.
“A construção civil tomou o papel de protagonista e, como nunca houve pesquisa global do setor, é importante ter um levantamento institucionalizado para mostrar qual realmente é o potencial nestas cidades”, destaca Ramos.
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