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MENINA DE BARRA VELHA MORRE VÍTIMA DE DENGUE HEMORRÁGICA

Luisa Petri Casagrande, de 10 anos, faleceu nesta terça-feira (25), em um hospital de Joinville.  

A doença trazida pelo mosquito da dengue tem feito vítimas fatais no litoral norte de Santa Catarina. A menina Luisa Petri Casagrande, de 10 anos, faleceu nesta terça-feira (25), em decorrência de dengue hemorrágica. Ela era moradora de Barra Velha e estava internada em um hospital do sistema particular de Joinville.   

Luisa estudava no Instituto Adventista de Ensino, em Araquari, e era dançarina do Grupo de Dança Kaiorra, de Balneário Piçarras. Ambos declararam luto pela morte da menina, que segundo uma professora, era querida por todos.  

MORTE EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ

A morte de Luisa se deu sete dias após à morte de Larissa Henckel Nascimento, de 25 anos, no PA do hospital da Unimed, em Balneário Camboriú. O atestado de óbito constatou que ela morreu vítima de dengue hemorrágica.

Larissa era casada, trabalhava como auxiliar de limpeza em uma escola, tinha um filho de cinco anos e morava no bairro São Francisco, em Camboriú.

ALERTA:

a secretária de estado da Saúde, Carmen Zanotto, reforça a importância da união dos esforços tanto do poder público quanto da população para prevenção da dengue. “Não podemos permitir que uma doença que tem uma prevenção clara se desdobre em óbitos”, alerta.

Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos. Após o quinto dia da doença, o quadro pode evoluir para o caso mais grave da doença, a dengue hemorrágica, que provoca sangramentos e choque.

Todos os casos de dengue devem ser monitorados quanto à presença de sinais de alarme, que são os seguintes: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural, sangramentos de mucosa, letargia (sonolência) ou irritabilidade.

“Outro ponto importante: o tratamento da dengue é a hidratação adequada. Por isso, desde a entrada na unidade de saúde até a alta, a recomendação é hidratar. Isso é essencial para evitar a evolução dos casos leves em graves”, explica Fábio Gaudenzi, médico infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde de SC.


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