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PROCURADORIA DA MULHER FAZ ENTREGA DE 10 MIL ABSORVENTES

Na oportunidade, foi conhecido o projeto Absorvendo Ideias Entre Elas e realizado a Roda de Conversa sobre sexualidade com as alunas.

 Na segunda-feira (27), a Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores de Navegantes promoveu uma roda de conversa sobre sexualidade para as alunas do 9º ano da Escola Municipal Profª Maria Hostim da Costa, na localidade de Porto das Balsas, no bairro Machados. Além disso, foram entregues, simbolicamente 10 mil absorventes ao projeto “Absorvendo Ideias Entre Elas”, criado para arrecadar absorventes para uso na própria escola.

Os absorventes foram arrecadados por colaboradores de uma empresa multinacional que preferiu não ser identificada, com unidade instalada em Navegantes, e encaminhados à Secretaria de Educação para distribuição às escolas mais carentes. O ato desta segunda-feira foi realizado de forma simbólica, em razão da existência do projeto na escola, por solicitação da Procuradoria da Mulher.

A Roda de Conversa sobre sexualidade, exclusiva para meninas, contou com a presença da procuradora da Mulher, vereadora Sol Dapper (União), com as médicas da Secretaria Municipal de Saúde, Dra. Ariane Savaris e Dra. Sandra Kasai, com a coordenadora dos Anos Iniciais da Educação, Geovana da Costa, e com a diretora da escola, Márcia de Oliveira.

O debate foi uma oportunidade para debater assuntos relativos à sexualidade na fase da vida em que as alunas se encontram, tirar dúvidas e receber orientações sobre o tema com as médicas ginecologistas.

Como surgiu o projeto?

O projeto “Absorvendo Ideias Entre Elas” surgiu em 2018, quando as alunas do 9º ano do ensino fundamental procuraram a direção da escola para propor a criação de um espaço voltado às meninas, no interior do banheiro feminino. O espaço conta com absorventes, espelho, pente e escova de cabelos, desodorante e batom.

A escola abraçou a ideia e buscou parcerias para arrecadar absorventes, que são um item básico, mas que muitas alunas não têm condições de adquirir. “Recebemos muitos “nãos”, mas persistimos, com apoio dos professores e alunos. Antes, nossas agentes de serviços gerais chegavam a encontrar cadeiras marcadas pela menstruação. Hoje, nossas meninas não sofrem mais com isso. O projeto tem o respeito de todos e não há registros de desperdício ou vandalismo”, conta a diretora.


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