Luta da Associação é pela criação de um conselho que represente a comunidade negra em Navegantes.
A sócia fundadora da Associação de Cultura e Tradições de Matriz Africana -Ojinjé, de Navegantes, Mãe Cristina, foi uma das palestrantes no evento em alusão ao Dia Internacional Contra a Discriminação Racial e ao Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. Com o tema “Avanços e retrocessos legislativos no combate à discriminação racial”, o evento ocorreu na terça-feira (21), no auditório da OAB Subseção de Itajaí, com entrada gratuita ao público.
Conforme a Mãe Cristina, sua fala foi sobre a vivência, racismo e intolerância religiosa, sob a ótica da nova Lei Federal n. 14.519/2023, que Institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março, juntamente com o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, proclamado pela ONU.
Para ela, a divulgação da nova lei é de grande importância para a Comunidade de Terreiro, que sofre muita intolerância religiosa no país. “Foi um evento lindo e necessário, nossa luta em combate ao preconceito e muito grande.Já venho há algum tempo lutando para que Navegantes tenha um conselho que represente a comunidade negra”, ressaltou.
Além da palestra da Mãe Cristina, o evento também contou com palestras do advogado criminalista Felipe Augusto M. Alves, do advogado João Antônio C. Santos, e da advogada Thais de Castilho Matos.
O evento foi promovido pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento da Comunidade Negra de Itajaí (Conegi), em parceria com a Secretaria de Promoção da Cidadania e Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB de Itajaí.