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CONDENADA MULHER QUE ESTRANGULOU EX E OCULTOU O CORPO EM LUIZ ALVES

A vítima, que morava em Navegantes, foi achada na época só de cueca.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina confirmou a condenação de Silvia Melo Padilha a 17 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver do ex-companheiro, Leandro  Aparecido Mangueira, 33 anos, que morava e trabalhava em Navegantes. O crime, possivelmente motivado por ciúmes, ocorreu em agosto de 2020.

Segundo a denúncia, a mulher aproveitou-se da relação de confiança que mantinha com a vítima e a convidou para um programa amoroso. O casal se deslocou de carro para um local afastado e, assim que o veículo foi estacionado, a ré propôs relação sexual, a partir de um jogo erótico em que a vítima seria amarrada com os braços para trás do banco. Com o ex-companheiro imobilizada, a mulher enrolou um cabo de som em seu pescoço e provocou sua morte por asfixia através do estrangulamento.

Após matar o homem, segundo o Ministério Público, a denunciada ocultou o cadáver ao arrastá-lo até uma vala de drenagem, onde acabou localizado posteriormente. O crime foi supostamente motivado por ciúmes, já que a ré não gostava de ver o ex-companheiro com outras mulheres, assim como também não lhe agradava saber que seus filhos optaram por continuar a residir com o homem, padrasto dos adolescentes.

A ré foi julgada e condenada a 17 anos de reclusão em sessão do Tribunal do Júri presidida pela juíza Marta Regina Jahnel, da comarca de Navegantes. A mulher recorreu da decisão para negar a autoria do crime. A defesa, no entanto, não apresentou qualquer prova que indicasse sua inocência. A confissão da ré na Delegacia de Polícia, os depoimentos de testemunhas e a reconstituição dos fatos corroboraram com a acusação.

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O crime

O corpo de Leandro Mangueira, que era do interior de São Paulo, porém morava há 10 anos em Navegantes, foi encontrado em uma vala na divisa de Ilhota com Luiz Alves, no dia 20 de agosto de 2020. Silvia Melo Padilha, ex-companheira da vítima, foi apontada como principal suspeita. Eles tiveram um relacionamento de cinco anos, mas já estavam separados quando ocorreu o crime.

O Gol vermelho foi localizado perto da vala onde a vítima foi arrastada.

A vítima foi encontrada só de cuecas próximo ao seu automóvel, um Gol vermelho, em uma área de mata. A mulher desapareceu um dia antes de o corpo ser encontrado, levando apenas sua filha mais nova.

Na época, informações levantadas apontavam que a ré estava separada de Leandro há três meses e mantinha um novo relacionamento. As suspeitas eram de que após descobrir que o ex-companheiro teria recebido uma boa quantia em dinheiro, resolveu marcar um encontro entre os dois.


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