A maior estrela das Olimpíadas de Tóquio, a ginasta norte-americana Simone Biles, chocou o mundo ao decidir não disputar algumas finais e provas individual e geral nos Jogos.
Imediatamente, a repercussão da sua desistência tomou conta das redes sociais. Deboches de sua decisão e comentários negativos como? “Desculpa esfarrapada”, “Não deveria nem ter ido” bombardearam o nome de Simone Biles.
No entanto, o que os internautas, mais uma vez, esqueceram foi de uma palavra chamada empatia. A ginasta relatou que vem sofrendo com problemas emocionais gerados pela pressão vivida por ela dentro do esporte. Perda da noção de espaço, bloqueio ou confusão mental foram sensações relatadas por ela desde a chegada no Japão. Problema muito sério para ginastas que realizam movimentos tão complexos.
Em uma postagem do Instagram, disse: ‘Não foi um dia fácil ou meu melhor […]. Eu realmente sinto que tenho o peso do mundo nos meus ombros. Eu sei que faço parecer que a pressão não me afeta, mas, droga, algumas vezes é pesado demais”.
Ao invés de ser criticada, ela deveria ser apoiada. Problemas emocionais não são brincadeira, deveriam ser encarados com seriedade. A atleta merece respeito por decidir parar, por saber o seu limite. Os heróis também desistem e, nem por isso, deixam de ser heróis.