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CAMINHONEIRO QUE ATROPELOU CASAL TEM HABEAS CORPUS NOVAMENTE NEGADO

Sandra e Anderson Pereira

Jeferson Alves Soares, 35 anos, o caminhoneiro preso, preventivamente, após ter atropelado o casal de motociclistas de Camboriú, Anderson Pereira, 49, e Sandra Pereira, 47 anos, teve pela terceira vez o pedido de liberdade negado pela 2ª Vara Criminal de Itajaí.

A defesa do caminhoneiro tenta a revogação da prisão preventiva de Jeferson pra que ele responda o processo em liberdade. Ele é denunciado pelo Ministério Público por homicídio e tentativa de homicídio. A defesa também pediu à justiça a realização de exame de insanidade de Jeferson, que foi atendido pelo juízo da 2ª vara Criminal.

A manifestação da 8ª Promotoria de Justiça de Itajaí foi contrária à liberação, demonstrando que não há fatos novos que justifiquem a soltura. É a terceira vez que a justiça nega a revogação da prisão desde a denúncia do ministério Público.

A promotoria reafirmou as condições que embasam a manutenção da prisão como medida cautelar, considerando ainda as circunstâncias dos crimes pelos quais o caminhoneiro foi denunciado. Além da morte da esposa, que era carona da motocicleta, Anderson quase morreu após ser arrastado e ficar desacordado sobre a moto.

O crime

O crime ocorreu na rodovia BR-101, no município de Penha, em março. Anderson foi arrastado de moto por mais de 30 quilômetros, até Balneário Camboriú, e a mulher dele, que caiu da garupa na batida, morreu no hospital.

Mesmo depois que o casal foi atingido, em Penha, o motorista seguiu dirigindo em alta velocidade pela 101, sob efeito de drogas, até ser parado e preso em Balneário.  Na ocasião, Anderson e Sandra vinham de um passeio em Campo Alegre. A moto tinha sido comprada há dois meses.

“A repercussão negativa do crime perante o meio social e o clamor público que sua prática ocasionou também reafirmam a necessidade da prisão como meio de garantir a ordem pública”, comentou a promotora de Justiça Cristina Balceiro da Motta. Quanto ao pedido da defesa pra realização de exame de insanidade, a promotoria não se opôs.


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