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ESCOLA É PIONEIRA NO ENSINO DE LIBRAS AOS ALUNOS EM NAVEGANTES

Hoje em dia, muito se fala em inclusão social, mas pouco ainda é colocado em prática. Querendo mudar essa realidade, o Centro Educacional Novo Saber – CENS, que atende na rede particular de ensino de Navegantes, incluiu na sua grade curricular a disciplina de Libras.

A escola é a pioneira na cidade no ensino de Libras, aos alunos do 1º a 5º ano do ensino fundamental, proporcionando uma educação realmente inclusiva a alunos com deficiências auditivas e suas famílias.  

Libras, abreviação de Língua Brasileira de Sinais, é uma linguagem que utiliza gestos e sinais em substituição à língua oral. Foi reconhecida em 2002, como língua oficial. Em 2005, foi regulamentada como disciplina curricular e, em 2007, a profissão de Intérprete de Libras foi oficializada.

Conforme a diretora, Raquel Benassi dos Santos, a escola optou em oferecer a disciplina de Libras para que os alunos aprendam a se comunicar e interagir com todos. “O mundo é formado também por pessoas que não têm todos os sentidos e elas têm os mesmos direitos que nós. Não só eles têm que entender a nossa linguagem labial, mas nós também temos que entender a língua deles de sinais”, ressaltou.

O professor Rodrigo da Luz Andrade é quem leciona a disciplina na escola. Ele conta que o objetivo é despertar a importância da inclusão no dia a dia, por meio de adaptação de músicas, teatros e outras temáticas que chamam à atenção do aluno sobre as dificuldades enfrentadas por esse público em um mundo não inclusivo.

“Para os alunos do 3º ano, por exemplo, passei uma música que fala sobre inclusão e questionei como que uma pessoa com problema auditivo iria poder compreender essa musica”.

O resultado foi emocionante, os alunos fizeram a transcrição da música “A diferença é o que nos une” em sinais e gravaram um vídeo com a apresentação, que está disponível nas redes sociais da escola.

O professor conta que as crianças adoram a disciplina, assimilam o conteúdo com muita rapidez, têm interesse e se dedicam para aprender. “Eles têm muita autonomia, ficam muito empolgados para o início das aulas”, contou orgulhoso o professor Rodrigo, que defende, ainda, que a língua dos sinais se aprende com facilidade e todas as pessoas deveriam saber o básico para pode interagir com essas pessoas com deficiência.  


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