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UMA VIDA DEDICADA AO VOLUNTARIADO

No Dia Da Mulher, nossa homenagem, mais que merecida, em nome de cada mulher navegantina, vai para Rosângela Schneider Ristow (62 anos), representando o que de melhor a mulher tem, a capacidade de cuidar de todos.

Dona Rô, como é carinhosamente chamada, é natural de Rio do Sul, mas adotou Navegantes, onde mora desde 2007, como sua cidade do coração. Ela é mãe do Rômulo, do Rafael e do Marco Aurélio e avó da Lara e da Rafaela. Faz parte também da família de cada navegantino, por meio do trabalho voluntário que realiza. É membro da Associação Voluntariado da Saúde de Navegantes, que realiza visitas a pacientes internados no Hospital de Navegantes, assim como benfeitorias para a unidade hospitalar, com renda que obtém por meio de um bazar beneficente. É presidente do Conselho Municipal da Mulher e Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, titular no Conselho Municipal da Saúde e membro da Cruz Vermelha Brasileira de Navegantes.

Realiza, ainda, o Projeto Mãos Amigas, com a ajuda de outros voluntários, que disponibilizam o seu tempo e se reúnem para confeccionar lindas peças para enxovais de bebê, para mamães carentes do município.

Luta contra o câncer

E pensar que essa mulher de tanta garra e determinação com tanto amor ao próximo, já enfrentou uma batalha contra o câncer. “Eu sou sobrevivente de um câncer de mama. Fui diagnosticada em dezembro de 2000 e, em 2001, fiz cirurgia e todo o tratamento. Não foi fácil, meus filhos eram pequenos na época. Mas minha família e meus amigos me deram força e isso foi me fortalecendo. Fui curada e me tornei voluntária na Rede Feminina de Combate ao Câncer, em Blumenau. Vim para Navegantes e abracei o voluntariado. A gente tem que transformar esse limão azedo em um limão bem doce. Receber um diagnóstico ruim, receber essa dor como algo que vai melhorar você. Sobreviver a um câncer, receber amor de todos, isso é um propósito de Deus para mim. Não posso ficar aqui lamentando, ao contrário, tive forças”, contou.

Altruísmo

Esse sentimento de altruísmo, de fazer o bom, de fazer caridade sem esperar nada em troca, sem olhar a quem, é um sentimento que Dona Rô carrega desde criança. “Eu atribuo esse sentimento à minha mãe, ela foi minha mentora, uma guerreira batalhadora em prol do ajudar sem nunca esperar receber nada em troca. Por causa dela, me dedico desde os 15 anos de idade ao voluntariado e luta pelos menos favorecidos e seus direitos. Tenho um amor muito grande por crianças e idosos, um sentimento que me eleva e me faz nunca desistir. Eu sinto que eu estou aqui para ajudar ao próximo, nem que seja com um abraço, um sorriso”.

Para Dona Rô, um dos objetivos é estimular outras pessoas a também fazerem o trabalho voluntário. “Todo mundo tem um tempo, seja dentro de uma ONG, no bairro que mora, na escola. Às vezes, as pessoas só querem alguém que escute. Sair de casa por um objetivo, por menor que seja, é gratificante, é saber que aquela sua boa ação fez tão bem para aquela pessoa. Cada dia que eu acordo, eu penso o que eu posso fazer para ajudar uma pessoa, uma família. Isso nos traz só coisas positivas e boas”, concluiu.


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