Nessa semana, um menino de 2 anos de idade morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ele morreu no momento em que estava sendo transferido de Navegantes para o hospital Pequeno Anjo, em Itajaí. Familiares informaram que teriam procurado o Hospital de Navegantes por três vezes em dois dias e que o diagnóstico médico teria sido “gases”.
Ninguém tem dúvidas de que possíveis culpados devem ser responsabilizados. A própria administração do Hospital de Navegantes, a Associação da REDEH de Beneficência Cristã, está apurando os fatos e, se comprovada a negligência médica, o médico deverá ser afastado. No entanto, “oportunistas de plantão” utilizaram da fatalidade e da comoção popular para fazer sensacionalismo e politicagem. Em ano eleitoral, é comum ver esse tipo de jogada. “A culpa é hospital, a culpa é da Secretaria da Saúde, a culpe é da administração municipal, logo a culpa é do prefeito”. Se aproveitar da morte de uma criança para tirar vantagem política é no mínimo monstruoso.
Além disso, a saúde no município não está um caos como estão querendo associar devido ao ocorrido. Desde que assumiu a administração do Hospital de Navegantes, a REDEH vem realizando melhorias no hospital, tanto na parte física como no atendimento, recebendo diversos elogios dos usuários.
A saúde pública no município também avançou, tem problemas como em qualquer cidade do país, só que conseguiu resolver uns dos maiores problemas da pasta, que era a enorme fila de espera para especialidades, devido à falta de médicos, por meio de credenciamento com clínicas particulares. È bom cada cidadão ficar ligado e não deixar uma comoção popular virar palanque para futuros candidatos interessados em ocupar cargos políticos nas costas da tragédia alheia.
Oportunistas da tragédia alheia
