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MILAGRES DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES

Na semana em que se inicia a festa em homenagem à Padroeira da cidade, navegantinos relatam graças alcançadas em suas vidas pela Intercessora Rainha.

O nome Rafaela vem do hebraico e significa “curada por Deus”. O nome tem forte influência na vida da jovem Rafaela Elise Benassi, que foi curada por Deus pela interseção de Nossa Senhora dos Navegantes. Vítima de um grave acidente que quase ceifou sua vida, a bacharel em arquitetura esteve entre a vida e a morte, mas foi curada devido à fé na Padroeira dos Navegantes.

“Desenganada” pelos médicos

“Há sete anos, aconteceu um fato que marcou para sempre a minha vida. Era 2 de janeiro de 2007, eu tinha 22 anos de idade. Eu estava chegando em casa, na garupa de uma moto. Demos sinal para entrar para a esquerda, parando a moto no meio da pista, esperando que um carro que vinha no sentido contrário, ao nosso – Gravatá/Centro – passasse. Nesse meio tempo, dois carros pararam atrás da moto, e, em seguida, conseguimos atravessar a rua. Mas quando já estávamos, praticamente, com a roda em cima da calçada da minha casa, um condutor de uma Ranger, com placas de Blumenau, fez uma ultrapassagem forçada nos dois carros, vindo colidir, com tudo, na nossa moto. Tal imprudência deixou duas pessoas gravemente feridas, uma delas era eu. Fomos lançados a, cerca de, 30 metros. Com a batida, caí desacordada. O diagnóstico foi de traumatismo craniano e fratura exposta. Os médicos reuniram minha família e falaram que as chances de eu sobreviver eram mínimas, e que me visitassem ainda com vida na UTI, pois, infelizmente, eu estava com os sinais muito fracos. O médico falou: Somente um milagre poderá salvar ela, pois o cérebro dela misturou o lado esquerdo com o direito, e isso não tem o que fazer, as chances são pequenas, acredito que ela não passará de três dias. Mas minha família sempre foi muito devota, sempre teve muita fé, então, a partir daquele dia, familiares, amigos e conhecidos reuniram-se em uma corrente de oração. Foram muitas súplicas a Nossa Senhora dos Navegantes, para que ela derramasse seu manto sagrado e protegesse os dois feridos. Praticamente toda a cidade estava em oração, até um grupo foi formado na internet para trocar informações sobre o nosso estado e rezar por nós. Passaram os três dias e eu estava reagindo, no quarto dia, eu abri os olhos. Foram 20 dias de hospital, 14 deles na UTI, 10 em coma. Ganhei alta da UTI bem no dia do meu aniversário (16/01), 14 dias após o acidente, Nossa Senhora me presenteou com mais essa benção. Depois foram mais três meses de recuperação. Hoje, com a graça de Deus, sem sequela alguma, posso escrever essa história, falar do milagre de Deus na minha vida, através da intercessão de Nossa Senhora dos Navegantes. Somos e sempre seremos gratos a todas as bênçãos concedidas. Em 2008, um ano depois do acidente, as famílias trabalharam como festeiros na Festa da Padroeira, em agradecimento, e em 2013 meus pais arremataram em um leilão o manto que Nossa Senhora usou no ano da graça, em 2007, e guardamos como uma dádiva de Deus”, declaração de Rafaela Elise Benassi – 26 anos.  

Outro milagre de Nossa Senhora “Fui ao céu e voltei”

“Conheci um amigo há 12 anos, somos pescadores, ele tem a vida dele, e eu tenho a minha. Ele pescava no barco dele com mais dois tripulantes, e eu também pescava no meu barco com dois tripulantes. Pegamos uma grande tempestade que o barco dele virou e os dois tripulantes morreram. Ele, sendo filho fiel de Deus, sobreviveu, aparecendo em uma praia. Ele é casado e pai de dois filhos, chama-se Guila. Hoje, depois daquela tragédia ele trabalha na Petrobrás. Naquele mesmo dia, e na mesma hora, o meu barco fundiu o motor, menos mal, pois Deus me deu sabedoria, para jogar o barco na praia. Chegamos na praia com vida e tivemos que nos esconder, porque o vento era tão forte que a areia perfurava até a camisa. Neste ano, no mês de março, dia 15, Guilla me ligou para que eu consertasse um barco seu de duas toneladas. No dia 16 de março, fui arrumar o barco para ele, trabalhei a manhã toda, mas não acabei de arrumar o barco, retornei à tarde. Ele levou outro amigo para ajudar na pintura. Eu brinquei com ele dizendo: Não vai cair dai do barco. Fui para baixo para terminar o serviço, nisso ele andou em cima do barco e, nesse momento, a embarcação caiu sobre mim, com todo o peso de duas toneladas. Para conseguir levantar o barco, no mínimo, uns 12 homens bem fortes conseguiriam. Mas naquele momento, só estava lá o Guila, a esposa e o pintor. Nesta rua ninguém morava. Foi neste momento, que eu saí do meu corpo, não sentindo nada, nada existia, viajei para o céu, em uma poltrona preta, numa velocidade imensa, rápido como a velocidade da luz. Sem sentir nada, vi as estrelas todas coloridas, foi lindo, maravilhoso, não existe visão mais linda. Quando eu iria ficar no céu, numa luzinha, pedi que desligasse a chave, chamando Solange Rosa, a minha mulher. Como num sopro, senti que estava voltando para o meu corpo, e eles conseguiram levantar o barco. Fiquei da cor de uma berinjela, quebrei seis costelas, os olhos saltaram para fora e fiquei com muitos hematomas pelo corpo. Só Deus, pela intercessão de Nossa Senhora, me trouxe, novamente, à vida. Só quem ajuda é merecedor do seu milagre e do seu amparo”. Almir Acácio Linhares.


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