Indústria (-9,7 mil) lidera perda entre os setores. Em seguida, estão os serviços (-6,9 mil), e comércio (-4,5 mil) e construção (-1,2 mil)
Santa Catarina registrou um saldo negativo de 22.705 empregos com carteira assinada em maio, segundo dados do Ministério da Economia divulgados nesta segunda-feira (29). O resultado corresponde à diferença de 46.223 admissões contra 68.928 demissões.
O Estado ficou com a sexta pior colocação no país em resultados absolutos, atrás de São Paulo (saldo negativo de 103,9 mil), Rio de Janeiro (-35,9 mil), Minas Gerais (-33,6 mil), Rio Grande do Sul (-32,1 mil), e Paraná (-23,8 mil). No mês, o Brasil registrou a perda de 331,9 mil postos de trabalho.
No quesito variação relativa, que mede percentualmente a queda de empregos, Santa Catarina também foi o sexto estado na lista, atrás do Rio Grande do Sul (-1,3%), Sergipe (-1,2%), Amazonas (-1,2%), Piauí (-1,15%), e Rio de Janeiro (-1,15%). O Estado perdeu 1,11% dos empregos.
Um fator que pesa negativamente na contagem para os catarinenses é o grau de formalidade. Como Santa Catarina é o Estado com maior participação de trabalhadores com carteira assinada do país, os efeitos econômicos são mais destrutíveis ao mercado formal.
Entre os setores, a principal queda ocorreu na indústria, com saldo negativo de 9,7 mil postos de trabalho. Em seguida, estão os serviços (-6,9 mil), comércio (-4,5 mil), construção (-1,2 mil), e agricultura (-290).
Já entre os municípios, a principal queda ocorreu em Florianópolis, com fechamento de 2,5 mil vagas. Na sequência estão Joinville (-1,7 mil), Blumenau (-1,5 mil), Balneário Camboriú (-1 mil) e São José (-1 mil). Outras grandes cidades também registraram perdas, como Criciúma (-963), Itajaí (-819), Jaraguá do Sul (-774) e Brusque (-749).
Com o resultado, o acumulado do ano (com ajuste) em Santa Catarina ficou negativo em -54,9 mil empregos. No país, foram fechadas 1,1 milhão de vagas.