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DRAGA HOLANDESA TRABALHA NO COMPLEXO PORTUÁRIO

Na segunda-feira, 24, a draga holandesa do tipo Hopper, Lelystad, recebeu a visita de diretores da Superintendência do Porto de Itajaí, Delegacia da Capitania de Portos de Itajaí, e prefeitura de Itajaí, para uma visita técnica, objetivando como são feitos os serviços gerais de manutenção no Canal de Acesso do Complexo Portuário.

Sua função é a manutenção ou reestabelecimento da profundidade dos canais interno e externo e da Bacia de Evolução, definidos em 14 metros e em 14,5 metros.

Participaram da visita técnica, o Prefeito do município em Exercício, Marcelo Sodré, diretores da Superintendência do Porto de Itajaí, Ronaldo Camargo Souza, Diretor Geral de Administração e Finanças, Jucelino dos Santos Sora, Diretor de Engenharia, Bruna Calloni, Coordenadora de Gestão de Obras e Projetos, e o Delegado da Capitania dos Portos de Itajaí, Capitão de Fragata, Eduardo Rodrigues Lima.

“Foi possível visualizar a tecnologia que é implementada para receber os navios e manter o calado. Coisa que nós em solo firme do município não sabemos ou entendemos que é preciso. Se não tiver capacidade suficientemente adequada de calado não temos um porto movimentado e trazendo os dividendos para a cidade”, comenta o prefeito de Itajaí em Exercício, Marcelo Sodré.

Com um sistema de sucção “hopper”, a Lelystad realiza a dragagem, transporte e descarga com equipamentos que aspiram resíduos do solo, armazenando-os em uma cisterna. Após isso, guarda os sedimentos até o local de descarte (bota-fora), afastado da costa.

“Esse trabalho continuo de dragagem, sobretudo de manutenção do calado, é para viabilizar que navios entrem de maneira segura junto ao canal possibilitando o desenvolvimento da nossa economia. Temos uma característica especifica por conta da margem do Rio-Itajaí-Açu, por isso a dragagem acontece de forma constante, em dois sistemas. Um de injeção de água, e outro da draga hopper que suga o material e manda para a cisterna, para ação do bota-fora, no quadrante sul e quadrante norte”, diz o Diretor-Geral de Engenharia, Jucelino dos Santos Sora.

A ação de descarte pode ser feita em até 12 viagens por dia para o despejo dos sedimentos coletados, com um afastamento de até 10 quilômetros de distância do canal de acesso, o equivalente a 5 milhas náuticas.

Durante ação de dragagem, a Lelystad consegue retirar 10.000 metros cúbicos de sedimentos no fundo do Rio Itajaí-Açu – utilizando-se de tubos a bordo.

“Estamos fazendo intensamente o circuito de dragagem completo, até o campo de despejo (bota-fora), acompanhados da comitiva do Porto de Itajaí e da Prefeitura de Itajaí para se familiarizarem com essa operação fundamental. A manutenção das profundidades navegáveis no interior do porto e no canal externo é feita até alcançar a profundidade natural suficiente. Durante esta operação fizemos a parte da dragagem dentro do canal interno, recolhemos o tubo de dragagem e navegamos na velocidade máxima até a área de despejo. Agora estamos retornando para realizarmos mias um ciclo”, comenta um dos diretores da empresa Van OordAntônio Seabra.

Com bandeira internacional da Holanda, a embarcação possui 136,97 metros de comprimento e 26 metros de largura (boca), tendo sido construída no ano de 1986 (36 anos de uso). Seu peso bruto é de 13.200 toneladas, e comporta ainda dois motores diesel Wartsila de nove cilindros cada.

O serviço prestado pela draga Hopper Lelystad integra o plano contratual da Autoridade Portuária com a empresa Van Oord, responsável pela manutenção do calado operacional do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes desde 1999, com 20 anos de atuação.


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