Em 2010, o Ministério Público Federal determinou que a prefeitura de Navegantes substituísse os caminhos de pedra da praia para que a vegetação nativa do local pudesse se recompor. A medida causou polêmica entre a comunidade, pois a retirada dos caminhos dificultaria a passagem dos cadeirantes para a praia.
Não apenas preocupada em preservar a vegetação das dunas, mas também em garantir a acessibilidade de cadeirantes e pessoas com deficiência física, a Prefeitura de Navegantes passou a construir nesse ano sete passarelas ecológicas com mirantes ao longo de sua orla marítima.
O prefeito Roberto Carlos de Souza enfatiza que, além da questão ambiental e da acessibilidade, em breve estes locais vão virar novos pontos turísticos da cidade.
Inicialmente, serão construídas cinco passarelas suspensas e outras duas posteriormente. Elas começaram a ser construídas em pontos estratégicos da praia, levando em consideração a preservação da restinga e dunas, a distância uma das outras e os locais onde circulam o maior número de banhistas.
Cumprimento
Além da determinação do Ministério Público Federal de retirar as passarelas de pedras da orla da praia, foi determinado ainda, na época, a substituição das plantas exóticas próximas às áreas das passarelas por vegetação nativa de restinga.
A determinação do Ministério Público Federal vem desde 29 de dezembro de 2002. Segundo o superintendente da Fundação do Meio Ambiente de Navegantes (FUMAN), Eng. Agrônomo Paulo Mafra, esta medida foi tomada para preservação da praia de Navegantes, devendo a prefeitura comprometer-se a executar a recuperação ambiental da área de preservação permanente.
“Cumprimos o termo que foi determinado pelo Ministério desde 2002. A substituição das árvores foi necessária para que a vegetação nativa possa se reestruturar, assim como a substituição das passarelas de pedra por passarelas ecológicas”, finalizou.
