Tartaruga é resgatada de rede ilegal na praia do pontal em Navegantes

O Instituto Ambiental de Navegantes (IAN) recebeu, neste sábado (24), uma denúncia alarmante sobre a presença de redes de pesca ilegais do tipo “feiticeira” instaladas no Molhe do Pontal de Navegantes. A informação foi repassada por moradores locais e confirmada pelo Projeto de Monitoramento de Praias (PMP), da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), que também acompanha a fauna marinha da região.

Diante da gravidade do relato, o IAN agiu prontamente, mesmo antes da chegada da Polícia Militar Ambiental, que estava em atendimento no município de Tijucas no momento do chamado. Uma equipe técnica foi deslocada até o local para realizar a verificação dos fatos e tomar as primeiras providências.

Ao chegar ao molhe, os agentes constataram a presença das redes “feiticeiras”, conhecidas por sua estrutura quase invisível que coloca em risco diversas espécies marinhas. 

Enredada no artefato, foi encontrada uma tartaruga-marinha, que, à primeira vista, parecia estar sem vida. No entanto, durante o delicado processo de retirada da rede, a equipe do IAN percebeu que o animal ainda respirava. O resgate foi realizado com extremo cuidado, visando preservar a integridade física da tartaruga.

Pouco depois, a Polícia Militar Ambiental chegou ao local e efetuou a apreensão da rede.

 O uso de redes do tipo “feiticeira” é proibido por lei, por se tratar de equipamento altamente predatório e nocivo à fauna aquática. A tartaruga resgatada foi imediatamente encaminhada à equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da UNIVALI, onde passou por avaliação veterinária e iniciou um processo de reabilitação.

De acordo com Diego Dias, superintendente do IAN, os órgãos responsáveis continuarão intensificando ações de fiscalização para proteger os ecossistemas costeiros do município.

“É muito importante a ajuda da população. Cada denúncia que recebemos é uma oportunidade de agir em defesa do meio ambiente. A resposta rápida da comunidade e das instituições envolvidas neste caso foi crucial para salvar uma vida”, afirmou Diego.

O caso evidencia, mais uma vez, a importância da vigilância constante e da cooperação entre sociedade civil, órgãos ambientais e instituições de pesquisa na preservação da biodiversidade costeira.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


ATENÇÃO: Você não pode copiar o conteúdo
Direitos reservados ao Jornal nos Bairros