Autor de sete livros, lançou sua primeira obra, Riacho Vivo, em 1992
Jamir Vargas carrega no olhar a serenidade de quem aprendeu a ouvir o silêncio das páginas e a beleza das palavras. Nascido em Abelardo Luz, hoje faz morada em Navegantes, onde faz aulas de música, encontra na brisa do mar e na calmaria dos dias, a inspiração para seguir escrevendo. Aos 68 anos, ele lança, em Navegantes, o seu sétimo livro: “Saudades da Matriarca”, escrito em homenagem à sua falecida esposa.
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Facepal, no Paraná, sua história vai além dos números e da lógica. Durante dez anos, viveu entre estantes e histórias, trabalhando em uma biblioteca — um tempo que guarda com carinho, por ter sido ali que nasceu seu verdadeiro encantamento: o amor pela leitura e pelas pessoas que também a cultivavam.

Autor de sete livros, lançou sua primeira obra, Riacho Vivo, em 1992, em sua terra natal. De lá para cá, suas palavras seguiram o curso dos rios, atravessando o tempo e tocando corações. Agora, prepara com emoção o lançamento de seu mais recente livro, em Navegantes — um ciclo que se renova, como as marés que ele tanto observa da janela.
Jamir escreve com a alma. Sua inspiração vem da natureza, da essência do ser humano e, hoje, profundamente da fé em Deus. Em suas palavras, ecoa uma missão que ele leva consigo: “Leitura é cultura, é conhecimento, é satisfação. Nos dias de hoje, as estatísticas comprovam cada vez menos procura pelos livros, então nós devemos acreditar e incentivar, principalmente nossa juventude, a ler mais. Inclusive, ler a bíblia”.
Pai amoroso de Alex Fernando Vargas e Júlio Vargas, carrega também a saudade da esposa, sua eterna companheira, falecida há seis anos — um amor que segue vivo em cada memória, em cada linha escrita com ternura.
Jamir Vargas é mais do que um escritor. É um guardião de histórias, um semeador de palavras, um homem que transformou a própria vida em poesia.