Letícia Alves se formou na 1ª turma de mulheres da Tropa de Elite da Marinha do Brasil
Após quatro meses de intenso trabalho e dedicação, a Marinha do Brasil concluiu os treinamentos da 1ª turma do ano do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais (C-FSD-FN). A formatura aconteceu no último dia 5 de julho e irá ficar na história do Brasil. Pela primeira vez, o quadro de formandos da turma de Fuzileiros Navais teve presença feminina. E entre elas, está a navegantina Letícia Cristina Alves, de 19 anos.
A soldado Letícia, que é filha de militar, é uma das 114 mulheres da Turma 1 de 2024, em meio a 548 homens. Foram ao total 7 mil inscritos para fazer o curso e ela recebeu das mãos da representante do Ministério da Defesa a premiação de primeira colocada feminina da turma de soldados fuzileiras navais, além de segunda colocada geral.
O treinamento aconteceu no Centro de Instrução da Marinha, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Assim como Letícia, todas as mulheres vieram de diferentes partes do país. E quem pensa que teve tratamento diferenciado por elas serem mulheres se engana.
Elas ficaram sem qualquer contato com o mundo lá fora nos dois primeiros meses. O treinamento foi pesado, com uma rotina intensa de exercícios físicos.
A Marinha afirma que a formatura representa não apenas a conclusão de um rigoroso treinamento, mas também um importante capítulo na trajetória das mulheres nas fileiras da Instituição.
A formação das soldados no Corpo de Fuzileiros Navais, que é a tropa de elite da Marinha, consolida a inclusão das mulheres em todas as áreas da corporação, incluindo atividades operativas.
Com a medida, a Marinha pretende, até 2030, elevar de 11,7% para 27% a participação feminina em seu efetivo, superando, por exemplo, os números dos EUA, que até 2021 contavam com 20,5% de mulheres na Marinha.
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Tudo mídia da marinha, acha mesmo que uma mulher ficaria em primeiro lugar, no primeiro curso? Sendo que o físico do homem é biologicamente superior, simplesmente um tiro no pé. Marinha é uma vergonha, se tornou a força das fotinhas e mídias, só querem fotos e publicação, é uma vergonha o que está fazendo no sul do país, usando a tragédia para se promover e tentar mudar a imagem horrível das forças armadas deixada anos atrás. Simplesmente uma vergonha… Deixando a escala de trabalho menor e sobrecarregando seus militares de baixa graduação.