O litoral da Penha está entre os 10 lugares do mundo com mais mortes causadas por selfies perigosas. É o que demonstra um estudo da Fundação iO, especializada em Medicina Tropical e do Viajante.
Os demais locais mais perigosos, sem estarem ordenados por número de casos, são as cataratas do Niágara (na fronteira entre os EUA e Canadá), o Glen Canyon (EUA), o Charco del Burro (Colômbia), a catarata de Mlango (Quênia), os montes Urais (Rússia), o Taj Mahal, o vale de Doodhpathri (ambos na Índia), a ilha Nusa Lembongan (Indonésia) e o arquipélago de Langkawi (Malásia). As informações foram divulgadas pelo El País.
O estudo revela que, entre janeiro de 2008 e julho de 2021, pelo menos 379 pessoas morreram por selfies perigosas no mundo, o que seria uma a cada 13 dias, em média.
A tendência é ascendente e, após um breve parêntese por causa da pandemia, ressurgiu com força nos primeiros sete meses do ano, quando houve 31 acidentes mortais – um por semana –, apesar das numerosas restrições de viagens ainda em vigor.
Entre os mortos, 141 eram turistas e 238 eram da população local, o que evidencia que a tendência a assumir riscos é muito maior entre os primeiros, levando-se em conta que apenas uma pequena fração da população mundial está de viagem em um dia determinado.
Os países que mais registraram mortos são a Índia (100 casos), os Estados Unidos (39) e a Rússia (33), numa lista formada por mais de 50 Estados e em que o Brasil, com 17, compartilha o quinto lugar. Espanha e Austrália estão empatados em sexto, com 15 casos cada.
As quedas de lugares como cataratas, precipícios e telhados são, de longe, a causa que mais frequentemente acaba transformando a tão desejada foto em tragédia.
Fonte: ND+