O Estado hoje é o quarto no país em número de empresas nesse setor, entretanto apresenta escassez de mão de obra.
O governador Carlos Moisés e a diretoria da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) se reuniram na tarde de sexta-feira, 9, para debater formas de solucionar, a longo prazo, a escassez de mão de obra do setor tecnológico no Estado.
No encontro, o chefe do Executivo determinou a criação de um grupo de trabalho dentro do Governo do Estado, para criar políticas públicas para fomentar a qualificação voltada para a tecnologia e inovação. Segundo um estudo recente, o setor tem 5,2 mil vagas abertas em Santa Catarina – e a tendência é que esse número aumente nos próximos anos.
“O ramo da tecnologia e inovação já responde por uma fatia significativa da nossa economia. Somos um dos principais polos do país e queremos ser uma referência internacional. Para isso, precisamos de mão de obra qualificada. Hoje as empresas já encontram dificuldades para preencher as suas vagas. A criação deste grupo de trabalho vai auxiliar na criação de estratégias a médio e longo prazo”, afirma Carlos Moisés.
O grupo de trabalho deve contar com a participação das secretarias de Educação, Administração, Desenvolvimento Econômico Sustentável, de Assuntos Internacionais e da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesc).
Segundo a Acate, Santa Catarina possui o quarto maior número de empresas do setor no Brasil. Em 2019, o faturamento do segmento foi de R$ 17,7 bilhões. Com isso, o presidente Iomani Engelmann afirma que o mercado de trabalho do setor também está aquecido, mesmo durante a pandemia. Ele reforça a importância dessa ação conjunta: “Estamos muito felizes com esse apoio do Governo do Estado nesta iniciativa para formação de mão de obra. Essas ações irão auxiliar no desenvolvimento social e econômico do estado, já que as vagas no setor de tecnologia têm salários acima da média brasileira”.