A enfermeira Liara Hoepers trabalha no serviço de urgência e emergência do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. Atualmente, trabalha todos os dias da semana e faz carga horária de 12 horas no final de semana, intercalado entre sábado e domingo.
A rotina durante a pandemia está puxada e, por muitas vezes triste, diante das tantas mortes causadas pelo coronavírus, mas, além de tudo, traz esperança, com os pacientes que passam pelo hospital e saem recuperados. “Essa pandemia nos trouxe dias árduos, cansativos, de sobrecarga, de pensar em desistir, momentos que me trouxeram lágrimas nos olhos, mas, de repente, vinha aquele sentimento contraditório, em ser forte, persistir e nunca se subestimar. Aprendi muito nesse período; A gratidão faz parte dos meus dias”, contou.
Para ela, apesar dos dias de luta, a enfermagem tem o dever de cuidar e garantir o melhor conforto ao paciente, além de transcender o sentimento de compaixão, amor e, principalmente, humanização. “A cada paciente que nós cuidamos, existe uma história, uma vivência, então também nos preocupamos com a aflição dos familiares, e nos juntamos a eles para confortá-los de alguma maneira. Cada enfermeiro faz a diferença em uma internação, pois não existe cuidado sem a enfermagem”, destacou.
E não é apenas ao hospital que Liara tem que se dedicar. Em casa, uma sua filha de apenas três anos a espera. Ela conta que não foi fácil conciliar ser enfermeira e mãe durante a pandemia, mas acrescenta que foi se virando como deu e, em breve, tudo vai melhorar.
Nesse Dia da Enfermagem (12 de maio), homenageando a Liara, o Jornal nos Bairros estende seu respeito e admiração a todos os profissionais que dedicam suas vidas a essa linda profissão que é cuidar do próximo.
