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EDITORIAL: DUPLICAÇÃO JÁ!

Nos últimos dias, a mídia divulgou dezenas de notícias envolvendo acidentes – com ou sem mortes – na Rodovia BR 470 em Santa Catarina. Em Navegantes, o trecho que mais anda causando acidentes é no bairro Escalvados, divisa com o município de Luiz Alves. O mais recente nesse trecho aconteceu nessa semana, no final da tarde de terça-feira (23), quando uma colisão frontal entre um veículo de passeio e um caminhão deixou um homem em estado grave e uma mulher grávida de 3 meses e uma criança em situação estável.

Como alívio aos catarinenses, o Governo do Estado anunciou que está disposto em liberar até R$ 200 milhões para acelerar as obras de duplicação da BR-470. A proposta de liberação de recursos para a rodovia federal já foi formalizada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Santa Catarina (DNIT/SC). A intenção do Estado é assumir os lotes 1 e 2, que correspondem ao trecho entre Navegantes e a entrada de Blumenau. O trecho adiante, entre Blumenau e Indaial, permaneceria sob responsabilidade federal. 

Segundo o sistema Monitora Fiesc, que acompanha o andamento da obra, o lote 1 (Navegantes – Luiz Alves) está 54% finalizado. Já o lote 2 (Luiz Alves -Blumenau) está 78% concluído. Nos dois trechos, a duplicação iniciou em 2014 e tem previsão de término para dezembro de 2022. Os lotes 3 (Blumenau) e 4 (Blumenau – Indaial) estão 31% e 30% concluídos, respectivamente. As obras iniciaram em 2013 e têm previsão de término para dezembro de 2022.

No total, a obra foi orçada em R$ 1,27 bilhão e já foram aplicados, nos últimos sete anos, R$ 662,2 milhões, ou seja, pouco mais da metade.

Além da segurança, a conclusão da duplicação da 470 é indispensável para o bom tráfico, visto que, na alta temporada, o congestionamento nessa importante rodovia – que liga o Planalto e o Oeste catarinense ao litoral, sendo a principal “artéria” do Vale do Itajaí e também uma das principais vias de acesso ao Porto de Itajaí e ao Porto e Aeroporto de Navegantes – é um fator negativo para o turismo e o desenvolvimento econômico do Estado. Essa obra não tem mais como ser adiada!


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