fbpx

PESQUISA APONTA QUE 85% DOS PAIS NÃO ACREDITAM QUE ESCOLAS ESTÃO PREPARADAS PARA ENSINO REMOTO

estudando em Navegantes

Levantamento da Code7 também revelou que dificuldades de comunicação com as instituições de ensino e falta de capacitação dos professores para aulas online são os principais desafios para as famílias neste momento

Cerca de 85,5% dos pais brasileiros não acreditam (ou acreditam parcialmente) que as escolas estão, de fato, preparadas para atender e ensinar seus filhos com metodologias de educação online em razão da pandemia do novo coronavírus. Os impactos da brusca mudança na rotina de pais, alunos, educadores e instituições de ensino em todo o país foram medidos em um levantamento realizado pela Code7, empresa de softwares para comunicação entre marcas e consumidores.

De acordo com a pesquisa – que ouviu 647 pessoas, sendo 450 pais que possuem um ou mais filhos matriculados em escolas públicas (55,44%) e privadas (44,56%) – as instituições de ensino obtiveram nota 6, em uma escala de 0 a 10, no quesito eficiência na comunicação com pais e estudantes. O WhatsApp foi apontado como o principal canal de diálogo com a escola, aparecendo em 54,66% das respostas.

O levantamento, que também ouviu as instituições de ensino, mostra que o volume de trabalho no que tange à comunicação com os pais aumentou para as secretarias das escolas, que não possuíam ferramentas apropriadas de atendimento para consolidar todos os canais de comunicação em um único portal (conhecidos como omnichannel).

“Alguns colégios entrevistados relataram que sabem que o tempo de resposta é muito longo e está longe de ser satisfatório, mas, com a atual demanda, teriam que aumentar muito ou até mesmo dobrar o número de colaboradores para atender todos os pais de alunos”, explica Roberto Dariva, diretor geral da Code7, que também já atuou como professor de graduação e pós-graduação nos modelos presenciais e 100% remoto. Quase 70% dos pais concordam com essa afirmação, porque somente 31,61% acham que o tempo de resposta é ótimo, enquanto 50,52% considera razoável e 12,69% ruim, além dos 5,18% que afirmaram que a escola não responde suas interações.

Com a pandemia, os canais de comunicação entre pais e escola também mudaram: mais de 40% dos pais estão satisfeitos com as formas de comunicação atuais, contudo quase 32% gostaria de se comunicar por WhatsApp. Outros 25,39% gostariam de usar aplicativos educacionais, enquanto a comunicação por voz ainda é desejada por mais de 20% dos entrevistados. O e-mail já é usado por 34,20% dos pais e responsáveis, com mais 13,47% reforçando que desejam utilizar esse canal.

O relatório da Code7 aponta também que, para 59,33% dos entrevistados, a escola poderia tornar a experiência do ensino à distância ainda melhor oferecendo mais suporte aos pais sobre como gerenciar os filhos em casa com aulas online, enquanto 49,74% acreditam que a experiência poderia ser aprimorada com a capacitação dos professores para aulas no ambiente digital.

O documento reforça ainda os diferentes impactos que o ensino remoto trouxe de acordo com a classe social das famílias. “Observamos que as famílias com maior poder aquisitivo tiveram facilidade para se adaptar às aulas online porque proviam de celulares e computadores de qualidade. Porém, as famílias com menor poder aquisitivo, novamente sofreram por não possuir os equipamentos necessários”, conclui Dariva.

O estudo também traz as recomendações de especialistas no ensino à distância para as escolas aprimorarem os pontos negativos destacados pelos pais de alunos entrevistados.

A pesquisa mostrou que os problemas enfrentados pelas instituições de ensino no Brasil, sejam elas públicas ou privadas, não são poucos. E, por isso, a Code7 quer ajudar a sociedade e a educação no Brasil, e também vai disponibilizar uma consultoria gratuita de até duas horas para ajudar as escolas a entenderem quais são seus desafios e quais estratégias usar para melhorarem o atendimento com os seus clientes.


ATENÇÃO: Você não pode copiar o conteúdo
Direitos reservados ao Jornal nos Bairros