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22,1% DOS CATARINENSES TÊM ALGUMA COMORBIDADE

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Levantamento inédito do IBGE divulgado no final de agosto mostrou que em cada cinco catarinenses, um tem comorbidades. O percentual é de 22,1% da população total, o que equivale a cerca de 1,6 milhão de habitantes.

O resultado da pesquisa é importante para mensurar o impacto que a Covid-19 pode ter no Estado se continuar avançando. Isso porque pacientes com comorbidades têm altos índices de letalidade. Dos óbitos registrados no Estado até agosto, mais de 80% tinham alguma doença relacionada.

Entre os catarinenses, a doença mais presente foi hipertensão arterial (12,2%), seguida de diabetes (5,3%), asma, enfisema, bronquite ou outra doença pulmonar (5,1%), depressão (3,9%), doença cardíaca (3,4%), e câncer (1,5%).

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Raquel Bittencourt, existe um certo ‘descuido’ entre essas pessoas. “A tendência de que elas adoeçam com mais gravidade […] O vírus causa uma inflamação que a gente chama de hiperimune. É uma reação violenta dos nossos anticorpos. Isso acaba provocando processos inflamatórios graves”, disse.

A pesquisa mostrou ainda que das pessoas com comorbidades em Santa Catarina, cerca de 0,7% testaram positivo para a Covid-19. Esse é terceiro menor percentual do país – empatado com o Paraná e atrás de Minas Gerais (0,3%) e Rio Grande do Sul (0,6%). Isso equivale a 12 mil das 1,6 milhão de pessoas estimadas com doenças relacionadas. Para o presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de SC (Cosems/SC) e secretário de Saúde de Cunha Porã, Alexandre Fagundes, a recuperação entre essas pessoas depende de cuidados rápidos. “O protocolo foi alterado. A recomendação é que as pessoas procurem um médico logo após os primeiros sintomas […] Além disso, temos um cuidado especial com locais de longa permanência de idosos”, disse.

Segundo o boletim da Dive, 49,6% das vítimas fatais por Covid-19 em Santa Catarina tinham doenças cardiovasculares, 35,3% tinham diabetes, e 25,4% tinham hipertensão, 12,6% tinham doença pneumática, e 11,8% tinham obesidade.


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